domingo, 10 de janeiro de 2010

Seja você mesmo

A maior prisão que podemos ter na vida é aquela quando a gente descobre que estamos sendo não aquilo que somos, mas o que o outro gostaria que fôssemos.

Geralmente quando a gente começa a viver muito em torno do que o outro gostaria que a gente fosse, é que a gente tá muito mais preocupado com o que o outro acha sobre nós,
do que necessariamente nós sabemos sobre nós mesmos.
O que me seduz em Jesus é quando eu descubro que nEle havia uma capacidade imensa de olhar dentro dos olhos e fazer que aquele que era olhado reconhecer-se plenamente
e olhar-se com sinceridade.
Durante muito tempo eu fiquei preocupado com o que os outros achavam ao meu respeito.
Mas hoje, o que os outros acham de mim muito pouco me importa
[a não ser que sejam pessoas que me amam],
porque a minha salvação não depende do que os outros acham de mim,
mas do que Deus sabe ao meu respeito.


Pe. Fábio de Melo

Amor,rosas e espinhos


A vida requer cuidado.
Os amores tambem.
Flores e espinhos são belezas que se dão juntas.
Não queira uma só, elas não sabem viver sozinhas...
Quem quizer levar a rosa para sua vida,
terá de saber que com elas vão inumeros espinhos.
Não se preocupe a beleza da rosa vale o incômodo dos espinhos...

Pe. Fábio de Melo

O melhor de mim


Sofremos pelo que não temos, e muitas vezes,
pelo que acreditamos que era nosso,
e na verdade, nunca foi.
Sofremos, pela incerteza do amanhã
que não nos pertence,
mas que tentamos controlar.
Sofremos pelas amizades e afinidades
que tentamos dominar, possuir sem medidas,
e que se afastam de nós.
Sofremos pela doença que podemos ter,
pela gripe que pode virar bronquite, e nos abatemos.
Sofremos pelo medo do imponderável,
pelo que não podemos medir,
pelo que não vemos, mas as vezes, podemos ouvir,
e nos trancamos.
Sofremos pelas nossas faltas,
e nos abatemos com as dificuldades que criamos,
e estagnamos.
Por isso, as notas que não tiramos,
as provas que não passamos,
os amores que não vivemos, o abraço que perdemos,
os cadernos amarelados, os cheiros da infância,
a velha chupeta guardada ou perdida,
são doces lembranças, mas até nelas, sofremos.
Sofremos, porque não queremos nada simples,
nem simplesmente viver, nem simplesmente amar.
Temos medo de nos entregarmos
definitivamente ao amor,
medo de sofrer uma dor maior,
por isso, sofremos,
até pelo que não sabemos.
E hoje, sabendo que o sofrer é uma antecipação da dor que nem sempre viveremos,
vou procurar conquistar aquilo que realmente me cabe,
e se a dor me visitar, vai me encontrar mais forte,
porque tenho a exata medida de tudo o que já passei,
e sou o fruto maduro dessa árvore chamada, vida.

Paulo R Gaefek